Acredito que todos nós estamos acompanhando alarmados tudo o que está acontecendo no Rio de Janeiro. É uma verdadeira guerra urbana travada entre a polícia e os bandidos que estão envolvidos principalmente com o tráfico de drogas.
A questão do Rio de Janeiro é muito mais produnda e complexa do que as telas dos telejornais possam apresentar. São anos de uma administração pública, em todos os níveis, de ações paliativas, e também de certa forma, anos de uma sociedade que maginalizava as favelas e aprendia a "conviver" com elas. Certamente que o número de cidadãos de bem destas comunidades é muitos maior do que o dos maus feitores. Porém, estando lá, todos sofrem as consequências. Como nação, estamos colhendo o fruto de anos de uma semeadura equivocada, uma semeadura que desprezou a educação e a cidadania, e principalmente, que deixou de lado os princípios de Deus.
A ação da polícia é fundamental nesta hora, e a nossa oração é para que a mesma tenha sucesso neste processo de ocupação destas comunidades. Porém, o que esperar do futuro? Teremos que ver toda uma coorporação de policiais na rua a fim de determos a violência urbana que cresce numa velocidade assustadora? Se os anos passados foram de uma má semeadura, está na hora de começarmos a fazer a coisa certa.
O Rio de Janeiro precisa de políticas públicas que priveligiem o indivíduo, principalmente aqueles que tem menos oportunidades. Enquanto a boa semente da educação não for plantada devidamente, não teremos um futuro muito promissor. Enquanto a sociedade de uma forma geral ficar achando que "não tem nada com isso", veremos essas ações se espalhando por outros estados da federação. E principalmente, enquanto esta nação escolher colocar Deus em segundo plano, ela estará vivendo longe dos planos de Deus.
O Rio de janeiro precisa de renovação, de uma transformação que alcançe as causas e não os efeitos. O nosso querido Rio de Janeiro, precisa urgentemente, o Rio de Vida que corre do trono de Deus, pois, esse transforma o indivíduo, mudando sua maneira de ser de de pensar a vida. Mas, quem abrirá as portas para que o Rio de Vida seja derramado sobre este precioso estado? A Igreja do Senhor Jesus tem autoridade para ligar e desligar, para abençoar e amaldiçoar, para liberar vida ou morte? Quando esta se porta de maneira ativa, vivendo e praticando os prinçipios de Deus, buscando cumprir com seu propósito maior: buscar e salvar o que esta perdido, então, ela, com a autoridade que tem, libera a bênção e a vida. Quando se porta como uma tribo, agindo apenas dentro de suas paredes físicas, quando se porta de forma omissa diante da sociedade onde está posta, em vez de vida, espalha morte, em vez de bênção libera maldição. Certamente que a igreja não é a única culpada pelo estado em que chegou o Rio de Janeiro, mas nós temos uma parcela de culpa nisto.
Então, que está situação nos leve a refletir o que somos e o que temos feito como Igreja, e essa reflexão,se necessário, mude a nossa maneira de agir, alinhando-nos com os projetos e propósitos de Deus para as cidades.
Desejamos um Rio de Janeiro e um Brasil livre do mal, então, façamos da nossa oração atitudes práticas, e, cada ação nossa deixe bem claro para a sociedade que o nosso desejo maior é: "Venha o Teu Reino, e seja feita a Tua vontade, aqui na terra como nos céus". Amém.
